segunda-feira, 4 de julho de 2016

Iluminação: estilo e economia para CASA COR MT

Qual lâmpada escolher para economizar o consumo de energia? Para saber qual é a melhor opção para reduzir a conta de luz, e adequar as melhores luminárias, abajures e lustres para determinados ambientes, o arquiteto e urbanista Ayres Machado Filho adiantou as tendências para este ano, e seu projeto da Suíte do Casal, em parceria com a arquiteta Patrícia Godim, para a CASA COR Mato Grosso, em Várzea Grande.
Segundo ele, para um bom projeto de iluminação, primeiramente, deve-se analisar o posicionamento da edificação em relação ao sol, o quanto de contribuição da luz natural temos durante o dia nos principais ambientes. Em seguida atentar-se às características dos usuários (idade, expectativas, temperatura de cor, preferências por iluminação geral, de destaque ou mais dramática). Por ordem, definir a iluminação geral, a de trabalho (se houver, por exemplo: cozinha, lavanderia, área de estudo, trabalho), a de valorização e destaque e por último a de ambientação (abajures, colunas, arandelas). Após a análise dos dados técnicos das luminárias escolhidas (curvas fotométricas, angulações, fluxos, intensidade, temperatura de cor, IRC), faz-se os cálculos e o posicionamento dos pontos.

Para Ayres, há uma abundante variação de fontes de luz no mercado, há diversas oportunidades de escolha para cada uma das aplicações. E se é própria para um certo tipo, pode não ser adequado para um outro. As fontes de luz mais utilizadas são as lâmpadas incandescentes, incandescentes halógenas, fluorescentes, fluorescentes compactas e as de LED.

As incandescentes irradiam luz em decorrência do efeito de calor que a corrente elétrica produz ao passar por um filamento de tungstênio. As halógenas se diferem por possuírem elementos halógenos, como iodo ou bromo, possuem maior rendimento luminoso que as incandescente comuns e pela menor dimensão são bastante utilizadas em luminárias. Desde 2012 vem sendo retiradas do mercado no Brasil, devido ao alto consumo de energia

As fluorescentes funcionam devido a um pó fluorescente ativado pela energia ultravioleta da descarga de eletrodos nas extremidades da lâmpada, produzindo luz visível. As compactas possuem o reator integrado e foram criadas para a substituição das tradicionais incandescentes sem a necessidade de mudanças nas instalações.

O LED é um diodo semicondutor que quando energizado emite luz visível. São geralmente de dimensões reduzidas, permitindo alta flexibilidade nas aplicações. Para iluminação requer lente exclusiva, dissipadores de calor e outros componentes, a fim de assegurar a melhor eficiência, desempenho e durabilidade. Algumas vantagens: alta eficiência energética (economia de energia), vida útil elevada (mais de 50.000h, economia nos custos de manutenção e reposição), ausência de radiação ultravioleta e infravermelho, ausência de metais pesados na sua fabricação e alta tecnologia.

Ainda tem uma fonte de luz mais avançada, o OLED. Significa diodo orgânico que emite luz, feito de carbono estimulados por um campo eletromagnético. É a tecnologia mais atual na fabricação de celulares, televisores e computadores mas que já é aplicado como fonte de luz nas edificações. As camadas orgânicas do OLED são mais finas, leves e flexíveis. Vantagens: fonte de luz de superfície, alto IRC, dispensa dissipadores, eventual transparência, flexível, versátil, entre outras.

Para o ambiente Suíte do Casal para a CASA COR Mato Grosso deste ano, Ayres e Patrícia trarão várias novidades. Como destaque uma mega luminária de um lado do estar da suíte sobre uma mesa de apoio entre o sofá e a poltrona, e do outro lado do sofá um abajur de piso com um peso menor. O restante da iluminação se dá por luminárias embutidas, seguindo até o closet. A sala de banho conta com um pendente posicionado estrategicamente sobre a peça de destaque desse ambiente, contando com as mesmas luminárias embutidas. Todas as fontes de luz são de LED, exceto algumas embutidas da sala de banho que contará com lâmpadas de laser. 
“Estamos utilizando alguns conceitos de iluminação sustentável. Além dos LEDs e laser, nosso projeto conta com 19 sessões no circuito de iluminação, dessa maneira o usuário acende estritamente o necessário contendo excessos e desperdícios, além da opção de criar várias cenas pro mesmo ambiente. Outro conceito é o uso de sensores de movimento dentro do roupeiro para que somente acenda a luz referente à parte que está em uso”, detalhou Ayres.

Tendências 2016
Quando se fala em novidades, Ayres define os termos “iluminação sustentável”, “iluminação verde” e “iluminação inteligente” como um novo conceito, um novo estilo de vida, uma forma ecologicamente vantajosa para qualquer ambiente. Devemos repensar nossas formas de consumo, optar por ambientes que recebam luz natural (o máximo de luz natural deve ser aproveitado sem que crie ofuscamentos nem aumento da temperatura do ambiente), trocar as lâmpadas incandescentes e mesmo as fluorescentes por lâmpadas de LED, uso de sensores de presença, circuitos de iluminação com o maior número de sessões, uso de dimmers, entre outros.

A iluminação conta com tendências que devem ser levadas em consideração. “Em 2016, a grande aposta são as mega luminárias posicionadas estrategicamente, podendo ser de diferentes estilos (clássico, moderno, contemporâneo, étnico) e de diversos materiais”, ressaltou o arquiteto. Grandes peças ficam excelentes em amplos espaços, porém pode-se utilizá-las em cômodos menores, devendo ser celebridades solitárias, com combinações elegantes e sem perder a proporção. Utilizadas nos mais diversos ambientes, sala de estar, sala de jantar, suíte, área externa e até mesmo na cozinha. E de diversos tipos como pendentes, lustres, arandelas, abajures, abajures de piso. Considerando que o ápice da iluminação nem sempre é a peça, mas o efeito”.

CASA COR
A edição 2016 da CASA COR Mato Grosso será realizada no Várzea Grande Shopping entre os dias 16 de setembro e 30 de outubro.

Fonte: Pau e Prosa Comunicação

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